segunda-feira, 6 de junho de 2011

Poema | C49-150 Pequena louvação à Chamego Medonho | Cordel

(Tradicional e Moderna com fogueira e foguetão)

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Sábado passado, dia 04, entre espera e forró, a despeito de outros eventos havidos e anunciados, ocorreu no CAOB de Esperança a abertura extra-oficial do São João da cidade. Com a presença do prefeito Nóbson Pedro de Almeida - Nobinho, empresários, imprensa, ativistas culturais e juventude festeira, a quadrilha Chamego Medonho apresentou coreografia, figurino e tema para as comemorações juninas deste ano.

Com uma apresentação impecável, figurino bastante representativo, a quadrilha representará Esperança em diversas cidades, com destaque para Campina Grande. Como tem sido sua marca, abre a apresentação com Literatura de Cordel, há uma pequena pausa para a maioria dos brincantes com um Casamento Matuto e, destaque-se aqui que o conjunto da obra merece nosso aplauso. 

Na temática, o Balão está representado por tons de prata e azul céu; a Fogueira, por vermelho e laranja; o casal "Chamego", em lilás; rei e rainha do milho em verde e amarelo e, como se podia esperar, noivos em branco e prata. Tudo com a plasticidade e o rigor que vem se consolidando com aquela turma de jovens talentos de Esperança. Isso tudo veio confirmar minhas expectativas. Veja abaixo, minha...

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31MAR Uma homenagem a uma turma de talento e dedicação.
AUTOR&TRATO: Evaldo Pedro da Costa Brasil.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Passatempo

A espera desespera ansioso
E ansioso não espera ocasião
O paciente apascenta ansioso
E o ansioso se faz presa da razão

O mistério mistifica ardiloso
E ardiloso não ministra delação
A delação apazigua ardiloso
E o ardiloso se faz presa da razão

A fôrma formaliza ocioso
E ocioso não formula petição
A petição incomoda ocioso
E o ocioso se faz presa da razão

O pavio apavora belicoso
E belicoso não belisca pavilhão
O pavilhão se apresenta belicoso
E o belicoso se faz presa da razão

A força fortalece mentiroso
E mentiroso não ministra reação
A reação reprimenda mentiroso
E o mentiroso se faz presa da razão

O amor se faz bem mais primoroso
E primoroso não se rende, contrição
O ser presente vivifica primoroso
E primoroso se faz prece e oração.

Evaldo Pedro Brasil da Costa
(Entre 3 e 4 de Fevereiro de 2005)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Poema | C49-155 O ataque rasante dos gansos de Zé Belo | Cordel

Para professor Dinha, Adailton Santos

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29MAI Depois de ouvir das chacotas do professor Dinha quando encontrava o amigo em comum, Adriano Homero, embriagado, resolvi escrever sobre eles e os gansos, tão nobres quanto os cisnes, pra mim.
AUTOR&TRATO: Evaldo Pedro da Costa Brasil.

Poema | C49-154 ProJovem pro jovem jovem | Cordel

Ambiente de Esperança pra evitar seu padecer

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21MAI A pedido, reflexão sobre o ProJovem para ser um convite à participação.
AUTOR&TRATO: Evaldo Pedro da Costa Brasil.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Regulamentação do Cargo de Assessor de Comunicação e Imprensa

A “Casa de Francisco Bezerra da Silva”, no apagar do 1º período ordinário, aprovou a regulamentação do Cargo de Assessor de Comunicação e Imprensa para trabalhar em programa radiofônico e divulgar as ações do Poder Legislativo de Esperança/PB.

Atualmente sem ninguém ocupando esse cargo, a Câmara Municipal, através da mesa diretora, sob a presidência de Anselmo Vieira, apresentou o projeto de lei, sob o argumento de que, desde 2003 não fora regulado e, o valor a ser pago, está defasado e fora da lei.

Desde então, o valor congelado no hermetismo da lei e dos legisladores, acabou abaixo do atual salário mínimo, dos R$ 545,00. A proposta então é nivelar com o soldo do Assessor Parlamentar, atualmente em R$ 1.500,00.

A título de protesto, atualmente a Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas, peleja para voltarmos no tempo e ao bonsenso e se exigir o diploma de nível superior, Bacharelado em Comunicação Social, para o exercício da profissão, vez que há alguns anos a exigência dessa formação foi derrubada pelo contrassenso reinante.

A despeito dos argumentos da situação e da oposição naquela casa legislativa, em plena era da proliferação da informação – de boa ou má qualidade –esse blog que poderia ser diário, no que se presta, é de-vez-em-quandário. Não tenho internet em casa. Ainda é muito cara comparada à péssima qualidade dos serviços que temos...

Não faço mais jornalismo, mas acredito que, qualquer um pode fazer o programa da Câmara, da Prefeitura, se for apenas para cumprir tabela, tarefa... por um salário mínimo. Se for para um serviço de qualidade, a proposta da casa ainda é pequena. Se for para ficar a serviço dos chefes e não de quem efetivamente paga, cada um de nós, não vale preço nenhum. Eu não o faria. Se for para dedicação exclusiva, sugiro R$ 3.000,00, o que se paga de subsídio atualmente a Secretário Municipal. Os R$ 1.500,00 de Secretário Adjunto, bem que pagam bem demais aos Assessores Parlamentares. Salvo honrosas exceções, o fazem pelo soldo, pelo saldo; esses fiéis soldados. Mais um, seja bem vindo, seja quem for e faça um bom trabalho.

Eu, preferia fazer de graça, desde que isso me garantisse a defesa da minha leitura de mundo e o direito ao contraditório, do que fazer nas atuais circunstâncias e condições.

“Nordestino nunca fica satisfeito
Quando come, ele enche o bucho!
Vive muito bem com pouco luxo
Nordestino não liga com o malfeito (...)”

Eu falo é nordestinês, Cordel 49.141

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Crônica | O Programa Bolsa Família e o Bolso das Famílias de Programa | NRSS*

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05JAN Ilustração com o logo do programa, conforme o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (Atualização 2021).
FONTE: ASCOM, via Jornal Grande Bahia. TRATO: Evaldo Brasil

O Programa Bolsa Família e o Bolso das Famílias de Programa

    Há muito não ia a uma sessão na Câmara Municipal de Esperança/PB. Trabalhando também à noite, só em situações excepcionais. Eis que a solicitação de uma Audiência Pública sobre a Greve na Educação me levou até lá, dia 24 de maio.
    Há muito não via uma sessão tão desigual. Trabalhos à parte, só em feiras promocionais. Eis que a solicitação da Audiência Pública sobre a grave crise na Educação foi aprovada por lá, dia 27 de maio, às 14h. Sexta-feira.
    Há muito não via fala tão paradoxal. Trabalhadores à parte, as famílias que recebem do Programa Bolsa Família/PBF foram associadas à violência. Sobre essas graves crises, o Vereador Adailton Santos disse do batalhão local estar colocando cerca eletrificada (!)
    Há muitos pais de família que minimizam a situação de risco em que vivem com os pequenos valores do PBF. Condicionados à manutenção do filho na escola, à vacinação etc. Se pai, mãe ou ambos gastarem “todo” esse dinheiro com o que quer que seja... Esses dois condicionantes já me dão por convencido do valor do PBF. Como se não bastasse à injeção do montante de recurso na economia local.
    Há argumentos fortes contra o PBF: Gera preguiça e acomodação. Ninguém quer mais ganhar 40, 50 reais pra ajudar a encher uma laje, ninguém mais quer ser chamada de peniqueira pra ganhar, honestamente 20 ou 30 reais numa casa de família, pra lavar, passar, cozinhar... Ah, quase me esqueço de lembrar os prazeres de comer e ser comida na casa dos bons e fiéis patrões... e, quanto à laje, entre amigos e com aperitivo e tira-gosto, até de graça.
    Com um pouco de dinheiro na mão qualquer pessoa corre dois riscos: de se acomodar ou dar um passo pra sair da miséria absoluta. No primeiro caso, paro. No segundo, aliado ao PBF há programas de capacitação e estímulo a pequenos negócios. Com um pouco de comida, sabão e uma roupa limpa, dá para procurar trabalho.
    Sem um pouco de dinheiro na mão qualquer pessoa corre dois riscos: de se acomodar ou se desesperar. No primeiro caso, fica à mercê dos chefes políticos e, na emergência de não morrer e se resolver para o agora e nada mais, se vender e ser massa de manobra. Voto, em uma palavra, a cada eleição. Mula, em outra palavra, a cada circulação de droga comandada pelos chefes. No segundo caso, tomar atitudes agressivas, violentas não criminosas, mas respondendo à violação a que são submetidas diuturnamente por esta sociedade de consumo da qual somos parte.
    Não sei, não. Mas entre discursos bem articulados que pouco dizem, mal articulados que dizem muito e silêncios, fico sem saber o que fazer diante do fato de que todos têm razão e, ao mesmo tempo, razão nenhuma. E no diálogo dos Edis com a plateia, me vejo sendo convidado a referendar o que, nem sempre sei, nem sempre concordo. Mas, silenciosamente ou com um leve meneio da cabeça, me vejo obrigado a, comigo mesmo, ora concordar ora discordar de todos eles.
    O Bolsa Família deu, dá e continuará dando votos e causando a insatisfação de quem, dele, não pode ou não deveria tirar proveito. Imaginem que deu trabalho para a ex-vereadora Tica, nossa companheira de partido, retirar o nome da lista de beneficiários, vez que agricultora de assentamento, seguro safra ou coisa que o valha, passou alguns meses do seu único mandato ainda na lista. Burocracia, lentidão, ignorância...
    Não, não sei. Mas gostaria de saber. Se o pior seria não ter o Programa Bolsa Família e/ou manter o Bolso das Famílias de Programas. Ou se uma coisa e outra é a mesma coisa e *nada representam na singularidade do ser.
Evaldo Pedro da Costa Brasil
Esperança/PB, em 30 de maio de 2010

Capas | Colisão entre PPE e GCD | FAUJ*

2010........................................ ... SD Trabalho do esperancense *Fábio Ataíde, sobre o universo jurídico. ACERVO: Rau Ferreira ...